As últimas encomendas de arte pública do Estado Novo (1965-1985)

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Helena Elias
Inês Marques
O presente artigo oferece uma análise sobre o trajecto das últimas propostas de arte pública da ditadura portuguesa, planeadas, produzidas ou em execução entre 1965-1974. Expõemse, em primeiro lugar, a erosão dos sistemas de arte pública vigentes entre 1938 e 1960,
mostrando as alterações produzidas ao nível da feitura e localização bem como a quebra de procedimentos que envolvem os organismos abrangidos, questionando qual o seu efeitona concretização das encomendas. Indaga-se igualmente sobre o impacto produzido, pela mudança de sistema político, no destino dos últimos trabalhos produzido pelo regime. Consideram- se as encomendas a cargo do MOP - Ministério da Obras Públicas e CML - Câmara Municipal de Lisboa, analisando um período demarcado entre o Marcelismo e a entrada do
País na CEE. Monumentos em homenagem aos estadistas do regime, Salazar e Carmona, são retirados depois da revolução dos cravos. Após um interregno, e já em período de consolidação democrática, percebe-se que algumas encomendas destes promotores acabam por ser concluídas e implantadas em diversos espaços públicos do País.
Paraules clau
Últimas encomendas de arte pública do Estado Novo, ditadura portuguesa e primeiros anos da democracia, New State last public art orders, Systems of public art, Portuguese dictatorship and early years of democracy

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Com citar
Elias, Helena; and Marques, Inês. “As últimas encomendas de arte pública do Estado Novo (1965-1985)”. On the w@terfront, no. 23, pp. 5-29, https://raco.cat/index.php/Waterfront/article/view/254755.