Cartografia do (De)Sertão do Brasil: notas sobre uma imagem em formação – séculos XIX e XX

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Angela Lúcia Ferreira
George Alexandre Ferreira Dantas
Yuri Simonini
O desconhecimento de parte do território brasileiro pode-se evidenciar nos vazios revelados nos mapas existentes, até o século XIX. Dentre essas lacunas, emerge a zona setentrional, cuja integração com o restante do país consistia num dos fatores para amenizar os problemas provenientes das irregularidades pluviométricas com fortes tendências a estiagens. Isso demandava maior ciência sobre sua dimensão, que se confundia com a própria representação do que se convencionou chamar de “sertão”. Discutir o papel da cartografia na demarcação, muitas vezes imprecisa, do sertão das secas, ao longo do século XIX, e sua definição mais concisa nos mapas do início do século XX, é o objetivo deste trabalho. Baseado na análise de representações visuais pouco utilizadas acerca do tema, verifica-se que a adoção de produtos cartográficos na construção historiográfica sobre o Nordeste pode enriquecer as fontes documentais textuais para compreender a delimitação da região como uma imagem em formação.
Paraules clau
mapas, cartografia histórica, imagens formativas, território das secas, Nordeste/Brasil

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Com citar
Ferreira, Angela Lúcia et al. “Cartografia do (De)Sertão do Brasil: notas sobre uma imagem em formação – séculos XIX e XX”. Scripta Nova: revista electrónica de geografía y ciencias sociales, vol.VOL 16, https://raco.cat/index.php/ScriptaNova/article/view/263800.