Carbono "azul" nos manguezais amazônicos conservação e valoração econômica

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Isabela Rodrigues Santos
Norma Ely Santos Beltrão
Ariadne Reinaldo Trindade

Os manguezais e seus solos associados, podem sequestrar cerca de 22,8 milhões de toneladas de carbono por ano. O carbono armazenado, sequestrado e liberado pelos ecossistemas costeiros é chamado de carbono azul. Apesar da reconhecida importância dos manguezais, estes ainda es tão ameaçados devido à perda e fragmentação da cobertura vegetal e à redução da qualidade dos habitats aquáticos. O presente estudo selecionou a Ilha de Ajuruteua, localizada no município de Bragança/PA, para estimar por meio da aplicação do NDVI (Normalized Difference Vegetation Index), a biomassa e o carbono acima do solo. A metodologia consistiu no cálculo de valores de NDVI a partir de imagens Landsat de 2008 e 2018 para, posteriormente, estimar os valores de biomassa e carbono. Os resultados para o ano de 2008 foram 451 Mg.ha-1 (biomassa) e 196 Mg.ha-1 (carbono), já para o ano de 2018 foram 290 Mg.ha-1 (biomassa) e 125 Mg.ha-1 (carbono). Os resultados obtidos apontaram uma redução de cerca de 35,7% nos valores de biomassa e 36,2% nos valores de carbono entre os anos de 2008 e 2018. Uma provável causa para essa redução dos estoques pode ser atribuída à dinâmica de ocupação da ilha, que acarretou na redução de cobertura vegetal.

Paraules clau
mangue; NDVI; biomassa acima do solo; carbono acima do solo; Amazônia

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Com citar
Santos, Isabela Rodrigues et al. “Carbono ‘azul’ nos manguezais amazônicos: conservação e valoração econômica”. Revibec: revista iberoamericana de economía ecológica, vol.VOL 31, pp. 18-28, https://raco.cat/index.php/Revibec/article/view/361040.